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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

i'mito zapping zone

Alguns projetos da ciberarte ressusitam antigos rituais. O trabalho de Diana Domingues, I'Mito: zapping zone, apresentado no evento Emoção Art-Ficial 2.0 - Divergências tecnológicas, do Itaú Cultural, coloca questões como corpo, consumo, interatividade e rituais. O Projeto evoca tanto os mitos que povoam a interatividade cultural como os meios de comunicação de massa e permite que o visitante construa uma narrativa a partir de signos da cultura.
“I’Mito: zapping zone”
, explora a fabricação de identidades sintéticas, a partir de uma base de dados de vinte mitos ou personalidades, em computação evolutiva, com algoritmos genéticos e buscas na rede que determinam o estado emergente da sala.
O espaço físico de uma sala, recoberta por objetos de consumo, constrói um ambiente marcado pelo excesso, numa espécie de zapping zone entre o matérico e imaterial, o efêmero e o permanente, o mutante e o estável, o analógico e o digital, o código e a imagem. O sistema permite misturar qualidades gráficas, textuais e sonoras que caracterizam mitos da história da humanidade. Em estados de emergência pode-se passar do objeto físico na sua materialidade, ao máximo da abstração das palavras, até imagens modeladas, e o gráfico cru dos algoritmos. Hibridizações e mutações são desencadeadas no sistema. Palavras buscadas na Internet constróem textos com dados da identidade dos mitos na rede mundial.



Fonte: Lúcia Leão (PUC-SP)
Corpos mapeados, corpos cíbridos e nômades plugados

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